segunda-feira, 6 de abril de 2009
clarevidenciando
é preciso dizer à atualmente terrível raça humana:
no lado de lá
coisas maravilhosas acontecem
enquanto o citadino adormece
a vida libera suas energias
extraordinariamente dinâmicas e persistentes.
um equilíbrio atormentador
nos toma a mente
usando o insano amor.
clareada a visão,
clarividência
compaixão.
só quem teve coragem e andou por lá
por via clara ou obscura,
quem teve muita sêde e febre,
juntou-se ao cosmos
de braços para o alto
e involunta ria, mente.
pedestres distraídos
pisam leve no recolhimento
da refrescância noturna.
os mais distraídos foliões perturbam as tranquilidades
rompem iluminados pela vontade
a idéia do equilíbrio alienado.
conversas/fluxos com o azul, histórias sem fim.
intensamente leves movimentos da cortina, animada musicalmente como expressão do mundo muito tumultuado e desgostoso. mundo negro, alegrias que se parecem mais com tristezas, que se assemelham mais a loucuras extremamente presas ao que chamam REALIDADE, coroada de acontecimentos diurnos e bem regulados no que concerne subtrair as forças criativa/dor/as humanas.
é o CACHORRO VOADOR NO CÉU que fica ali tão longe. uma criança descobre o azul do mundo.se nos esquecermos dos filmes da disney, negligenciamos boa parte da imaginação ocidental. tão azul quanto PÁLIDA, esta energia do bom-samaritanismo impregnada em nossos corações.
algumas imagens de liberdade são vinculadas nos meios de comunicação. por que, santo deus? deram um jeito de ligar a esperança ao amor! cazuza, um porra louca maravilhoso, já disse seu "só se for à dois". Sartre, que ninguém é livre sozinho. a lógica do amor que permanece contra tudo e todos já impregnava os corações de nossos pais, estes romeusjulietas anônimos e plebeus. com esse amor, tentam nos cegar do amor pelo mundo. vivendo uma paixão pelo mundo, certamente estamos encrencados, amigos, amigas. apaixonar-se por uma efêmeracomonóspessoa já supõe obstáculos?
apaixonar-se pelo mundo e sair vivo/a é escapar de uma enchente/tornado/deslizamento trepado/a na última arvorezinha que sobreviveu na Terra. Não se sinta um Noé, noé nada verdade.
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