(Magritte e Suzanne - Leonard Cohen)
"E jesus era um marinheiro
quando ele caminhou sobre a água,
e ele gastou muito tempo observando
de sua solitária torre de madeira...
E quando ele teve certeza
que só homens afogados poderiam vê-lo,
ele disse "Todos os homens serão marinheiros
até o mar libertá-los",
mas ele mesmo estava traumatizado,
muito antes do céu ser aberto,
Abandonado, quase humano,
ele afundou abaixo de sua sabedoria como uma rocha.
terça-feira, 2 de junho de 2009
meditação com "kashmir"
"I am a traveler of both time and space, to be where I have been"
"eu sou um viajante de ambos, tempo e espaço, por estar onde estou".
As meditações estavam interrompidas por um período em que não havia alternativa, pois a faculdade de escolher a realidade, estava fora do meu alcance. Viajei ao oceano, vivendo o mistério da quebrável linha da vida, nas montanhas escuras a absoluta solidão das buscas incompreendidas. Sempre há algumas descobertas.
Pensando nos símbolos da natureza, o mar é absoluto, tem caráter total. Ou seja: dele nada pode escapar. Pode ser usado em uma analogia deveras interessante com a vida. Quem morre no mar geralmente volta à praia, cuspido pelas águas. Jesus foi um cara que andou sobre a água, e ele disse que todos os homens deveriam fazer o mesmo. Ele, supostamente nos trouxe a possibilidade de ressureição do corpo... Ou a certeza de que a mente pode fazer muito mais do que ousamos imaginar. Acreditando no que quiser, pelo menos as imagens parecem claras, nas mensagens que possuem em si mesmas.
Nas montanhas, um lobo uiva à lua, demonstrando que está vivo em sua solidão abissal. Pode soar como lamento, mas é um ecoará por lugares e tempos que ainda não temos a possibilidade de desvendar... É um lamento de vida, que quando nasce ou morre, passa mesmo pela dor.
Agora, através de Kashmir cheguei ao deserto. E tenho medo do que vejo. Existe vida nos lugares aparentemente inóspitos: os seres abissais habitam a zona abissal do oceano, onde reina a escuridão e o frio. Muitos animais do deserto, só aparecem à noite... A contradição permanece no escuro e vice-versa: à ausência de luz, presumimos ausência de vida, ou simplismente a ausência, mesmo. Se seres marginalizados fazem da noite ou do inóspito sua casa, permanecem fora das luzes espetaculosas, e inacreditáveis ao senso-comum que só acredita no que vê, ou no que lhe mostram. O deserto é a paisagem de muitos quadros surrealistas! A ausência de sentido criará forças à explosão da liberdade, amém.
"eu sou um viajante de ambos, tempo e espaço, por estar onde estou".
As meditações estavam interrompidas por um período em que não havia alternativa, pois a faculdade de escolher a realidade, estava fora do meu alcance. Viajei ao oceano, vivendo o mistério da quebrável linha da vida, nas montanhas escuras a absoluta solidão das buscas incompreendidas. Sempre há algumas descobertas.
Pensando nos símbolos da natureza, o mar é absoluto, tem caráter total. Ou seja: dele nada pode escapar. Pode ser usado em uma analogia deveras interessante com a vida. Quem morre no mar geralmente volta à praia, cuspido pelas águas. Jesus foi um cara que andou sobre a água, e ele disse que todos os homens deveriam fazer o mesmo. Ele, supostamente nos trouxe a possibilidade de ressureição do corpo... Ou a certeza de que a mente pode fazer muito mais do que ousamos imaginar. Acreditando no que quiser, pelo menos as imagens parecem claras, nas mensagens que possuem em si mesmas.
Nas montanhas, um lobo uiva à lua, demonstrando que está vivo em sua solidão abissal. Pode soar como lamento, mas é um ecoará por lugares e tempos que ainda não temos a possibilidade de desvendar... É um lamento de vida, que quando nasce ou morre, passa mesmo pela dor.
Agora, através de Kashmir cheguei ao deserto. E tenho medo do que vejo. Existe vida nos lugares aparentemente inóspitos: os seres abissais habitam a zona abissal do oceano, onde reina a escuridão e o frio. Muitos animais do deserto, só aparecem à noite... A contradição permanece no escuro e vice-versa: à ausência de luz, presumimos ausência de vida, ou simplismente a ausência, mesmo. Se seres marginalizados fazem da noite ou do inóspito sua casa, permanecem fora das luzes espetaculosas, e inacreditáveis ao senso-comum que só acredita no que vê, ou no que lhe mostram. O deserto é a paisagem de muitos quadros surrealistas! A ausência de sentido criará forças à explosão da liberdade, amém.
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