quarta-feira, 18 de julho de 2012
o bar, o trabalho, a casa
o sol bate no rosto
carancudo da noite longa
noite de muitos anos
a carícia do sol
virou porrada
e o cigarro carícia
antes do café da manhã
nossas jóias da insatisfação
de ouro, açúcar, pano, nariz torcido
acessórios personalizados
humanos coisificados em opções
de estilo
penduradas em nossos corpos
os olhares
em nossas casas
quase nada necessário
em nosso tempo
tudo de revogável
o charme do cansaço
procurado, vagado, perdido
que zomba do cansaço
trabalhado que zomba do vagado
a crítica
da noite
ao dia
da cerveja ao refrigerante
e do refrigerante ao suco orgânico
o que fazem essas pessoas?
o que esperam da vida?
dizem de todos os montinhos
como pode o sujeito?
que tristeza!
que tristeza...
sermos montinhos
sexta-feira, 29 de junho de 2012
coadjuvante ou ator principal da própria existência
a maioria pinica-se com o ácido
da coadjuvância sobre a pele
já ao menor desafio
por que eu? por queeee?
oh vejam aquele que não sofre...
desses ecos a história está cheia
são como um pano de fundo
só quando têm bons momentos
sentem-se nas rédeas do próprio drama
sim, esse sou eu! VEJAM,sou eu, sou eu!!!
de atores principais
que ao agrado e desagrado
são eles
a história não está cheia
mas marcada para sempre
por suas pegadas luminosas.
domingo, 27 de maio de 2012
LOVE WILL
ó meu amor eu rezo
nada de baixo arrastará nossos corações
nunca mais as velhas ilusões
nunca mais limitar a beleza
que sai da sua, minha
e mais,
da nossa natureza
eu sinto a cura
sinto por vc um amor que perdura
sua aparência demais me encanta
e sei que a juventude avança
porém positivemos um ao outro
e mais velhos estaremos puros, crianças
não haja impedimento
caiam as barreiras ao som de nossa harmonia
correntes com toda matéria passageira
se soltem de nós
enquanto desfrutamos de um sempre mais puro amor
quero que me leves
pelas montanhas, mares
florestas e até desertos
de sua alma
lhe mostro meus esconderijos rejubilantes
e tudo que passamos e passaremos
re-conhe-seremos juntos, curados.
quinta-feira, 29 de março de 2012
-saudade das velhas noites estreladas -
saber levar o fardo
nos dias que fazem laços
exigência é ruim ao espontâneo
que também não responde sozinho
(como quer a ilusão)
por uma vida
di vi di da
de ver de dar
compartilharada terra
dos frutos fartos
não há de estar farto de
com-preender na noite tranquila
onde se descansa
oq um espírito amigo quer dizer
em poucas décadas
a noite de ver o céu em serenatas
foi trocada por paredes e luzes
falsas que ofuscam as reais estrelas
através daquelas doentes
símbolos dos lazeres
desgastantes
onde ser estrela é no close
da máquina
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
e o que virá, virá
e o que será, será
e mudará
e recomeça, e entra nessa
na vida há um sinal
em cada porta que se escolhe
por isso ore e ore e ore
passos conscientes
neste corredor de luz
das portas escolhidas
outras se abrirão
conforme a real natureza de então.
um estado de consciência
uma história
particular vibração
em um, dois e todos.
bebeu de uma fonte pisou num lamaçal morou no morro esteve entregue à nostalgia lamentou a aparência adorou a aparência esqueceu a essência mergulhou nas próprias evidências fez um filho terminou o ensino médio só sabe assinar hoje é menino
ontem já foi e amanhã ainda será
mas todos estão sempre sendo.
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