ter uma
delicadeza assertiva
Me movendo a
tudo aquilo
Que me faça
viva
Farejar
trapaças
Pular os
falseamentos
Nada me faça
Morrer por
um argumento
ter uma
delicadeza assertiva
Me movendo a
tudo aquilo
Que me faça
viva
Farejar
trapaças
Pular os
falseamentos
Nada me faça
Morrer por
um argumento
De vez em quando chegam tempos em que a pessoa adulta pode e resolve morrer pro mundo. Como passarinho encantado e muito amedrontado prefere só o ninho. Morremos pras opiniões dos instadãos ou facebookianas, pros transeuntes, nada importa desde que seja feita a derrama.
Ainda que não se tenha todo do injusto acerto para pagar.
Porque uma vida de tristeza
Não paga em valor a alguns anos de alegria e certeza
para um coração que muito se culpa.
Ao abdicar construímos coisas interessantes
Mas se for de tudo
Amanheceremos mudos
E aí vai depender só do jorro
Desgovernado da juventude
Pra esse mundo emudecido virar.
A mesa, o jogo, as desigualdades.
Seremos apenas os desistidos da cidade.
Uma tensão geradora
É bem melhor que
Um gerador tensionado...
Uma movimenta a corrente do rio
O outro é bomba de lago estagnado.
Novidade seria o mundo parar
Coitado de quem
Não dá bola pra ninguém.
Sentir-se parte,
sentir-se partido...
A vida vibra
Fantástica equilibrista
Gerada como no mito
Do vôo do beija-flor,
Estalar no ouvido
Um cordão no "imbigo",
Broto rompido do torpor
Estamos em posse
Tanto quanto possuíd@s
Por leis milenares
Tragédia
arbítrio em rumo determinado
Pela terra, pelos ares.