terça-feira, 15 de dezembro de 2009

da destra ida

me debruço sobre um teto que está de passagem, vôo
vôo o que associam com a morte
e é de vida, de já vou!
me coloco lótus
noite pezarosa
dias infindos
primaveras inesquecíveis
unicidade
único
única possibilidade é a vida.
escolher a morte ou a vida é o princípio de tudo.

não consigo descansar e é de vida
vai, sobe a colina verdejante
liga a peça, faça como preferir
mas abrace
abrace o vôo
mesmo que atormentador
aumenta a dor
fere mas só porque não se vê
que é de vida,
que quando se vê,
se maltrata a vida sem querer.

assim tão distraída
dis-traída
me desvio da
destra
ida
em busca
de um pensamento mais convexo
que exerça
a destreza
distraída.

distraia sua ida para calar o suicídio
suy cídio convicto
combustível da engrenagem
é o vício.

na vida real onde adestra a destra vida.
o passar da página é o bater de asas
durma e lucidez translúcida
luzíadas
converta-se a geneologia do saber em ciência.
semi-ótica?
querem que todo mundo tome cuidado,
durma um sono velado.
quem não distraídos venceremos é assim.

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