"A estrada dos excessos leva ao palácio da sabedoria"
Willian Blake
desde quando coube escolher
escolhi o palácio dos excessos
a verdade de Blake
tento ser decente após acessos
de liberdade constrangedora
procuro estar
não posso permanecer
danço, mas não é comunhão
dança solitária,
danço só.
iluminar
após compreender
a falência exata
da infalibilidade.
como enterrada viva,
não quero acordar
debaixo da terra!
meu fígado trabalha feito
escravo. Bem,
nasci em 1987.
o inconsciente: escritório
com excesso de material captado
pelos olhos.
estão livros e paisagens,
pedaços de sagrado
que minhas mãos pegaram, formigando.
permanecem ao meu redor,
basta fechar os olhos e respirar fundo
e o coração dispara ante a esses instantes poderosos
imaculadamente profundos:
descrever o poço branco por onde caio atrás da eternidade.
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